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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Marina Silva sai do PT - Leia a carta na íntegra

Brasília, 19 de agosto de 2009

Caro companheiro Ricardo Berzoini,

Tornou-se pública nas últimas semanas, tendo sido objeto de conversa fraterna entre nós, a reflexão política em que me encontro há algum tempo e que passou a exigir de mim definições, diante do convite do Partido Verde para uma construção programática capaz de apresentar ao Brasil um projeto nacional que expresse os conhecimentos, experiências e propostas voltados para um modelo de desenvolvimento em cujo cerne esteja a sustentabilidade ambiental, social e econômica.

O que antes era tratado em pequeno círculo de familiares, amigos e companheiros de trajetória política, foi muito ampliado pelo diálogo com lideranças e militantes do Partido dos Trabalhadores, a cujos argumentos e questionamentos me expus com lealdade e atenção. Não foi para mim um processo fácil. Ao contrário, foi intenso, profundamente marcado pela emoção e pela vinda à tona de cada momento significativo de uma trajetória de quase trinta anos, na qual ajudei a construir o sonho de um Brasil democrático, com justiça e inclusão social, com indubitáveis avanços materializados na eleição do Presidente Lula, em 2002.

Hoje lhe comunico minha decisão de deixar o Partido dos Trabalhadores. É uma decisão que exigiu de mim coragem para sair daquela que foi até agora a minha casa política e pela qual tenho tanto respeito, mas estou certa de que o faço numa inflexão necessária à coerência com o que acredito ser necessário alcançar como novo patamar de conquistas para os brasileiros e para a humanidade. Tenho certeza de que enfrentarei muitas dificuldades, mas a busca do novo, mesmo quando cercada de cuidados para não desconstituir os avanços a duras penas alcançados, nunca é isenta de riscos.

Tenho a firme convicção de que essa decisão vai ao encontro do pensamento de milhares de pessoas no Brasil e no mundo, que há muitas décadas apontam objetivamente os equívocos da concepção do desenvolvimento centrada no crescimento material a qualquer custo, com ganhos exacerbados para poucos e resultados perversos para a maioria, ao custo, principalmente para os mais pobres, da destruição de recursos naturais e da qualidade de vida.

Tive a honra de ser ministra do Meio Ambiente do governo Lula e participei de importantes conquistas, das quais poderia citar, a título de exemplo, a queda do desmatamento na Amazônia, a estruturação e fortalecimento do sistema de licenciamento ambiental, a criação de 24 milhões de hectares de unidades de conservação federal, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Serviço Florestal Brasileiro. Entendo, porém, que faltaram condições políticas para avançar no campo da visão estratégica, ou seja, de fazer a questão ambiental alojar-se no coração do governo e do conjunto das políticas públicas.

É evidente que a resistência a essa mudança de enfoque não é exclusiva de governos. Ela está presente nos partidos políticos em geral e em vários setores da sociedade, que reagem a sair de suas práticas insustentáveis e pressionam as estruturas públicas para mantê-las.

Uma parte das pessoas com quem dialoguei nas últimas semanas perguntou-me por que não continuar fazendo esse embate dentro do PT. E chego à conclusão de que, após 30 anos de luta socioambiental no Brasil – com importantes experiências em curso, que deveriam ganhar escala nacional, provindas de governos locais e estaduais, agências federais, academia, movimentos sociais, empresas, comunidades locais e as organizações não-governamentais – é o momento não mais de continuar fazendo o embate para convencer o partido político do qual fiz parte por quase trinta anos, mas sim o do encontro com os diferentes setores da sociedade dispostos a se assumir, inteira e claramente, como agentes da luta por um Brasil justo e sustentável, a fazer prosperar a mudança de valores e paradigmas que sinalizará um novo padrão de desenvolvimento para o País. Assim como vem sendo feito pelo próprio Partido dos Trabalhadores, desde sua origem, no que diz respeito à defesa da democracia com participação popular, da justiça social e dos direitos humanos.

Finalmente, agradeço a forma acolhedora e respeitosa com que me ouviu, estendendo a mesma gratidão a todos os militantes e dirigentes com quem dialoguei nesse período, particularmente a Aloizio Mercadante e a meus companheiros da bancada do Senado, que sempre me acolheram em todos esses momentos. E, de modo muito especial, quero me referir aos companheiros do Acre, de quem não me despedi, porque acredito firmemente que temos uma parceria indestrutível, acima de filiações partidárias. Não fiz nenhum movimento para que outros me acompanhassem na saída do PT, respeitando o espaço de exercício da cidadania política de cada militante. Não estou negando os imprescindíveis frutos das searas já plantadas, estou apenas me dispondo a continuar as semeaduras em outras searas.

Que Deus continue abençoando e guardando nossos caminhos.

Saudações fraternas,

Marina Silva

Marina Silva sai do PT - Leia a carta na íntegra

Brasília, 19 de agosto de 2009

Caro companheiro Ricardo Berzoini,

Tornou-se pública nas últimas semanas, tendo sido objeto de conversa fraterna entre nós, a reflexão política em que me encontro há algum tempo e que passou a exigir de mim definições, diante do convite do Partido Verde para uma construção programática capaz de apresentar ao Brasil um projeto nacional que expresse os conhecimentos, experiências e propostas voltados para um modelo de desenvolvimento em cujo cerne esteja a sustentabilidade ambiental, social e econômica.

O que antes era tratado em pequeno círculo de familiares, amigos e companheiros de trajetória política, foi muito ampliado pelo diálogo com lideranças e militantes do Partido dos Trabalhadores, a cujos argumentos e questionamentos me expus com lealdade e atenção. Não foi para mim um processo fácil. Ao contrário, foi intenso, profundamente marcado pela emoção e pela vinda à tona de cada momento significativo de uma trajetória de quase trinta anos, na qual ajudei a construir o sonho de um Brasil democrático, com justiça e inclusão social, com indubitáveis avanços materializados na eleição do Presidente Lula, em 2002.

Hoje lhe comunico minha decisão de deixar o Partido dos Trabalhadores. É uma decisão que exigiu de mim coragem para sair daquela que foi até agora a minha casa política e pela qual tenho tanto respeito, mas estou certa de que o faço numa inflexão necessária à coerência com o que acredito ser necessário alcançar como novo patamar de conquistas para os brasileiros e para a humanidade. Tenho certeza de que enfrentarei muitas dificuldades, mas a busca do novo, mesmo quando cercada de cuidados para não desconstituir os avanços a duras penas alcançados, nunca é isenta de riscos.

Tenho a firme convicção de que essa decisão vai ao encontro do pensamento de milhares de pessoas no Brasil e no mundo, que há muitas décadas apontam objetivamente os equívocos da concepção do desenvolvimento centrada no crescimento material a qualquer custo, com ganhos exacerbados para poucos e resultados perversos para a maioria, ao custo, principalmente para os mais pobres, da destruição de recursos naturais e da qualidade de vida.

Tive a honra de ser ministra do Meio Ambiente do governo Lula e participei de importantes conquistas, das quais poderia citar, a título de exemplo, a queda do desmatamento na Amazônia, a estruturação e fortalecimento do sistema de licenciamento ambiental, a criação de 24 milhões de hectares de unidades de conservação federal, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Serviço Florestal Brasileiro. Entendo, porém, que faltaram condições políticas para avançar no campo da visão estratégica, ou seja, de fazer a questão ambiental alojar-se no coração do governo e do conjunto das políticas públicas.

É evidente que a resistência a essa mudança de enfoque não é exclusiva de governos. Ela está presente nos partidos políticos em geral e em vários setores da sociedade, que reagem a sair de suas práticas insustentáveis e pressionam as estruturas públicas para mantê-las.

Uma parte das pessoas com quem dialoguei nas últimas semanas perguntou-me por que não continuar fazendo esse embate dentro do PT. E chego à conclusão de que, após 30 anos de luta socioambiental no Brasil – com importantes experiências em curso, que deveriam ganhar escala nacional, provindas de governos locais e estaduais, agências federais, academia, movimentos sociais, empresas, comunidades locais e as organizações não-governamentais – é o momento não mais de continuar fazendo o embate para convencer o partido político do qual fiz parte por quase trinta anos, mas sim o do encontro com os diferentes setores da sociedade dispostos a se assumir, inteira e claramente, como agentes da luta por um Brasil justo e sustentável, a fazer prosperar a mudança de valores e paradigmas que sinalizará um novo padrão de desenvolvimento para o País. Assim como vem sendo feito pelo próprio Partido dos Trabalhadores, desde sua origem, no que diz respeito à defesa da democracia com participação popular, da justiça social e dos direitos humanos.

Finalmente, agradeço a forma acolhedora e respeitosa com que me ouviu, estendendo a mesma gratidão a todos os militantes e dirigentes com quem dialoguei nesse período, particularmente a Aloizio Mercadante e a meus companheiros da bancada do Senado, que sempre me acolheram em todos esses momentos. E, de modo muito especial, quero me referir aos companheiros do Acre, de quem não me despedi, porque acredito firmemente que temos uma parceria indestrutível, acima de filiações partidárias. Não fiz nenhum movimento para que outros me acompanhassem na saída do PT, respeitando o espaço de exercício da cidadania política de cada militante. Não estou negando os imprescindíveis frutos das searas já plantadas, estou apenas me dispondo a continuar as semeaduras em outras searas.

Que Deus continue abençoando e guardando nossos caminhos.

Saudações fraternas,

Marina Silva

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Senadora Marina Silva poderá ser candidata à presidência da República

A Senadora Marina Silva ( PT do Acre )
A Senadora foi convidada pelo PV - Partido Verde para ser candidata à presidência em 2010.
A Senadora em entrevista a Folha de São Paulo admite que "se sente atraída pelo projeto".

Como editora da Folha Republicana eu fico pasma de observar o quanto esta atração é perigosa!
Senadora Marina Silva não é tempo de dividir, é tempo de somar.
Precisamos ser atraídos pelo melhor para o Brasil, é tempo de renúncia... claro que para os que verdadeiramente sabem a importância desta palavra.

Senadora Marina Silva poderá ser candidata à presidência da República

A Senadora Marina Silva ( PT do Acre )
A Senadora foi convidada pelo PV - Partido Verde para ser candidata à presidência em 2010.
A Senadora em entrevista a Folha de São Paulo admite que "se sente atraída pelo projeto".

Como editora da Folha Republicana eu fico pasma de observar o quanto esta atração é perigosa!
Senadora Marina Silva não é tempo de dividir, é tempo de somar.
Precisamos ser atraídos pelo melhor para o Brasil, é tempo de renúncia... claro que para os que verdadeiramente sabem a importância desta palavra.

domingo, 14 de junho de 2009

PITANGA E BENEDITA: UM NAMORO À MODA ANTIGA ... e bem caro na Caras!!!



É querido Rio de Janeiro que fique registrado o acontecimento histórico.
Benedita da Silva e Pitanga comemoraram seus 15 anos de união em uma ilha, bela e só para alguns, em Angra dos Reis... uma visão bem distante e antagônica do Morro Chapeu Mangueira.
Claro que todos nós temos o direito de usufruir das condições sócio econômica que possuímos.
Não é pecado e nem vergonha mais queremos colocar esta notícia, que é bem recente, e foi publicada na edição da Revista CARAS - Edição 814 - Ano 16 - Número 24 em 6 folhas lindas e bem coloridas.
Se eu pudesse estar com a secretária Benedita da Silva gostaria de perguntar onde estão os livros e títulos da biblioteca que iniciamos dentro do Complexo da Maré?
Nos governos Garotinho e Rosinha participei de eventos sócio culturais dentro do Complexo da Maré.
Ação Social, palestras etc.
Confira o vídeo colando este link em seu navegador : http://www.youtube.com/watch?v=G5Ag4YkZU5U
Desde que Sergio Cabral e equipe assumiram o poder eu não participei de nenhum evento e na verdade nada de concreto vejo acontecer.
Independente de ideologia política quando sou solicitada e convidada eu analiso a minha participação como crescimento para o povo, para a comunidade.
Quando vejo publicada uma reportagem FANTÁSTICA como esta fico perplexa.
Realmente o Rio vive um caos mais eu acredito no povo do meu estado e do caos, com a ajuda de Deus, homens e mulheres serão levantados para que o Rio de Janeiro volte, literalmente, a sorrir.
Se o leitor da Folha Republicana quiser conferir é só clicar no link do título da matéria e uma janela será aberta no site da referida revista.





PITANGA E BENEDITA: UM NAMORO À MODA ANTIGA ... e bem caro na Caras!!!



É querido Rio de Janeiro que fique registrado o acontecimento histórico.
Benedita da Silva e Pitanga comemoraram seus 15 anos de união em uma ilha, bela e só para alguns, em Angra dos Reis... uma visão bem distante e antagônica do Morro Chapeu Mangueira.
Claro que todos nós temos o direito de usufruir das condições sócio econômica que possuímos.
Não é pecado e nem vergonha mais queremos colocar esta notícia, que é bem recente, e foi publicada na edição da Revista CARAS - Edição 814 - Ano 16 - Número 24 em 6 folhas lindas e bem coloridas.
Se eu pudesse estar com a secretária Benedita da Silva gostaria de perguntar onde estão os livros e títulos da biblioteca que iniciamos dentro do Complexo da Maré?
Nos governos Garotinho e Rosinha participei de eventos sócio culturais dentro do Complexo da Maré.
Ação Social, palestras etc.
Confira o vídeo colando este link em seu navegador : http://www.youtube.com/watch?v=G5Ag4YkZU5U
Desde que Sergio Cabral e equipe assumiram o poder eu não participei de nenhum evento e na verdade nada de concreto vejo acontecer.
Independente de ideologia política quando sou solicitada e convidada eu analiso a minha participação como crescimento para o povo, para a comunidade.
Quando vejo publicada uma reportagem FANTÁSTICA como esta fico perplexa.
Realmente o Rio vive um caos mais eu acredito no povo do meu estado e do caos, com a ajuda de Deus, homens e mulheres serão levantados para que o Rio de Janeiro volte, literalmente, a sorrir.
Se o leitor da Folha Republicana quiser conferir é só clicar no link do título da matéria e uma janela será aberta no site da referida revista.