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sábado, 30 de maio de 2009

Prefeitura paga por tomografias não realizadas.

Com base nos documentos da própria Secretaria municipal de Saúde, os integrantes da CPI do Hospital de Acari já concluíram que R$ 16 milhões dos R$ 37,8 milhões pagos em 2008 à Gestão Participativa em Saúde (GPS), empresa vencedora da licitação para administrar a unidade, foram perdidos. Esta é a diferença entre os serviços pagos - e o serviços realmente executados. Ou seja, 42,56% do dinheiro que saiu dos cofres públicos foram parar no lixo - ou melhor, na caixa da GPS.

A diferença é replicada pelo parágrafo 3º do 1º termo aditivo ao contrato assinado pela prefeitura. Ele garante que a empresa receba pelo serviço previsto e não pelo executado. O hospital só atende a pacientes enviados pela rede pública. Se as outras unidades não emcaminharem os doentes, não há a quem atender. Mas a empresa recebe mesmo assim, pelo que deveria ter feito - e não fez.

O tomógrafo do hospital ficou quebrado de março ao fim de dezembro de 2008. Mesmo assim, como era prevista a realização de 4.336 tomografias (ao custo de R$366,09 cada), a GPS embolsou a bagatela de R$1.587.336,24 - e sem ter feito os exames! Ao todo, estavam previstoa 805 mil exames de laboratório em 2008, mas 413 mil não foram realizados - e por estes, a prefeitura pagou R$7,9 milhões. Outros R$6,1 milhões foram jogados fora da internação, mais R$1,1 milhão em consultas ambulatoriais, e por aí foi...

Fonte: Jornal EXTRA - Coluna de Berenice Seara

Prefeitura paga por tomografias não realizadas.

Com base nos documentos da própria Secretaria municipal de Saúde, os integrantes da CPI do Hospital de Acari já concluíram que R$ 16 milhões dos R$ 37,8 milhões pagos em 2008 à Gestão Participativa em Saúde (GPS), empresa vencedora da licitação para administrar a unidade, foram perdidos. Esta é a diferença entre os serviços pagos - e o serviços realmente executados. Ou seja, 42,56% do dinheiro que saiu dos cofres públicos foram parar no lixo - ou melhor, na caixa da GPS.

A diferença é replicada pelo parágrafo 3º do 1º termo aditivo ao contrato assinado pela prefeitura. Ele garante que a empresa receba pelo serviço previsto e não pelo executado. O hospital só atende a pacientes enviados pela rede pública. Se as outras unidades não emcaminharem os doentes, não há a quem atender. Mas a empresa recebe mesmo assim, pelo que deveria ter feito - e não fez.

O tomógrafo do hospital ficou quebrado de março ao fim de dezembro de 2008. Mesmo assim, como era prevista a realização de 4.336 tomografias (ao custo de R$366,09 cada), a GPS embolsou a bagatela de R$1.587.336,24 - e sem ter feito os exames! Ao todo, estavam previstoa 805 mil exames de laboratório em 2008, mas 413 mil não foram realizados - e por estes, a prefeitura pagou R$7,9 milhões. Outros R$6,1 milhões foram jogados fora da internação, mais R$1,1 milhão em consultas ambulatoriais, e por aí foi...

Fonte: Jornal EXTRA - Coluna de Berenice Seara