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sábado, 12 de junho de 2010

Aprendendo com quem fez e deu certo!

Barack Obama: O candidato presidente que mudou mais do que uma eleição

por Carlos Merigo

Hoje é dia de eleição nos Estados Unidos. Um dia que faz o mundo todo voltar a atenção para a escolha do presidente de um único país, porque sabemos que é mais do que isso. Trata-se de uma decisão que influenciará o futuro de muitas nações. Aquele papo clichê que você já está careca de ouvir.

Só que hoje também é o dia que marca o fim de uma pequena grande revolução na maneira de fazer campanha política. Mais do que isso, na maneira de fazer comunicação. Como disse Arianna Huffington no The Huffington Post, antes mesmo do resultado das eleições americanas já podemos declarar um vencedor: a internet.

Em 2000 e 2004, a internet já despontava como organismo essencial de uma disputa eleitoral, mas nada comparado com ao que aconteceu agora, em 2008. Sendo mais específico, ao que a campanha épica do candidato Barack Obama foi capaz de fazer no ambiente online e nas novas mídias em geral, ao mesmo tempo que influenciou permanentemente a linha que divide online e offline e atingiu a cultura pop.

Obama

E mais do que simplesmente anunciar, foi uma campanha que reescreveu as regras de como atingir os eleitores, arrecadar dinheiro, organizar voluntários, monitorar e moldar a opinião pública, além de lidar com ataques políticos, muitos deles feitos por blogs que nem existiam há quatro anos atrás.

Como diz matéria no NY Times, tratou-se de iniciativas guiadas pela tecnologia, focadas no microtarget, tão engajadoras que foram capazes de envolver americanos, que nem nunca tinham votado antes, no processo eleitoral, em especial o público jovem-adulto. O que no fim das contas vai significar um recorde de comparecimento às urnas.

É óbvio que a televisão e os jornais continuam desempenhando papel importante na escolha de um presidente, mas não como antes. Se transformou em uma via altamente influenciada pela internet, ao invés do contrário. E quando Obama veiculou um comercial de 30 minutos nas três maiores emissoras de TV americanas, o fez com dinheiro arrecadado na web.

Quando se fala em 120 mil seguidores no Twitter, um grupo no Facebook com 2.3 milhões de membros e 11 milhões de views em um vídeo no YouTube, os números parecem baixos se comparados ao alcance de uma mídia de massa, mas formam uma comunidade de pessoas que fazem diferença, que são altamente multiplicadoras e influenciadoras.

Obama

Essa comunicação feita de pessoa pra pessoa construiu uma gigantesca plataforma de conteúdo que independeu da vontade de grandes grupos de mídia. Mais do que isso, provou o poder da integração, da mensagem pulverizada nos mais diferentes meios.

Por outro lado, a televisão e os jornais aprenderam grandes lições com as possibilidades da internet, produzindo conteúdo exclusivo, aproveitando o que é gerado pelas pessoas e desenvolvendo ferramentas, mapas interativos, widgets eleitorais, etc.

Alguns exemplos: mapas da CNN, Yahoo, CQ, New York Times, Washington Post. Projeto Video Your Vote do YouTube. Twitter Vote Report. Twitter Election. Google 2008 U.S. Election.

São ferramentas que permitem analisar, compartilhar, agregar, categorizar, dissecar tudo quanto é tipo de informação sobre as eleições, que além de informar estimulam a participação do usuário. Aplicativos que não eram possíveis nas eleições passadas, e hoje são parte integrante das mídias sociais.

Obama

Enquanto isso, no Brasil, sofremos do contrário. Candidatos e veículos não podem utilizar a internet para construir uma campanha e engajar eleitores, demonstrando a falta de conhecimento do meio pelos órgãos da lei. Sobre o assunto, recomendo assistir os dois blocos do Braincast TV sobre marketing político, com os convidados Marcelo Tas e Soninha Francine: Parte 1 | Parte 2.

No mercado publicitário, já estamos há um bom tempo discutindo o novo cenário das mídias, a convergência da comunicação e a busca por uma mensagem cada vez mais integrada. A cada conversa percebemos que não existe uma receita, o caminho exato, existem tentativas e a coragem de arriscar.

Mas se existe um exemplo incontestável do que pode ser buscado daqui pra frente na comunicação das marcas, do que foi capaz de concretizar toda essa discussão que travamos há meses, anos, é o exemplo da campanha de Barack Obama. Portanto, acostume-se, você ainda vai ver muito esse case em apresentações e palestras daqui em diante.

Recapitulando posts sobre Obama aqui no blog:

* A campanha e design de Barack Obama
* Obama Mobile
* Obama lança aplicativo para iPhone
* Barack Obama veicula anúncios in-game em “Burnout: Paradise”
* Designers for Obama
* Wassup 2008
* Very best of Sarah Palin

Fonte: BRAINSTORM9


Aprendendo com quem fez e deu certo!

Barack Obama: O candidato presidente que mudou mais do que uma eleição

por Carlos Merigo

Hoje é dia de eleição nos Estados Unidos. Um dia que faz o mundo todo voltar a atenção para a escolha do presidente de um único país, porque sabemos que é mais do que isso. Trata-se de uma decisão que influenciará o futuro de muitas nações. Aquele papo clichê que você já está careca de ouvir.

Só que hoje também é o dia que marca o fim de uma pequena grande revolução na maneira de fazer campanha política. Mais do que isso, na maneira de fazer comunicação. Como disse Arianna Huffington no The Huffington Post, antes mesmo do resultado das eleições americanas já podemos declarar um vencedor: a internet.

Em 2000 e 2004, a internet já despontava como organismo essencial de uma disputa eleitoral, mas nada comparado com ao que aconteceu agora, em 2008. Sendo mais específico, ao que a campanha épica do candidato Barack Obama foi capaz de fazer no ambiente online e nas novas mídias em geral, ao mesmo tempo que influenciou permanentemente a linha que divide online e offline e atingiu a cultura pop.

Obama

E mais do que simplesmente anunciar, foi uma campanha que reescreveu as regras de como atingir os eleitores, arrecadar dinheiro, organizar voluntários, monitorar e moldar a opinião pública, além de lidar com ataques políticos, muitos deles feitos por blogs que nem existiam há quatro anos atrás.

Como diz matéria no NY Times, tratou-se de iniciativas guiadas pela tecnologia, focadas no microtarget, tão engajadoras que foram capazes de envolver americanos, que nem nunca tinham votado antes, no processo eleitoral, em especial o público jovem-adulto. O que no fim das contas vai significar um recorde de comparecimento às urnas.

É óbvio que a televisão e os jornais continuam desempenhando papel importante na escolha de um presidente, mas não como antes. Se transformou em uma via altamente influenciada pela internet, ao invés do contrário. E quando Obama veiculou um comercial de 30 minutos nas três maiores emissoras de TV americanas, o fez com dinheiro arrecadado na web.

Quando se fala em 120 mil seguidores no Twitter, um grupo no Facebook com 2.3 milhões de membros e 11 milhões de views em um vídeo no YouTube, os números parecem baixos se comparados ao alcance de uma mídia de massa, mas formam uma comunidade de pessoas que fazem diferença, que são altamente multiplicadoras e influenciadoras.

Obama

Essa comunicação feita de pessoa pra pessoa construiu uma gigantesca plataforma de conteúdo que independeu da vontade de grandes grupos de mídia. Mais do que isso, provou o poder da integração, da mensagem pulverizada nos mais diferentes meios.

Por outro lado, a televisão e os jornais aprenderam grandes lições com as possibilidades da internet, produzindo conteúdo exclusivo, aproveitando o que é gerado pelas pessoas e desenvolvendo ferramentas, mapas interativos, widgets eleitorais, etc.

Alguns exemplos: mapas da CNN, Yahoo, CQ, New York Times, Washington Post. Projeto Video Your Vote do YouTube. Twitter Vote Report. Twitter Election. Google 2008 U.S. Election.

São ferramentas que permitem analisar, compartilhar, agregar, categorizar, dissecar tudo quanto é tipo de informação sobre as eleições, que além de informar estimulam a participação do usuário. Aplicativos que não eram possíveis nas eleições passadas, e hoje são parte integrante das mídias sociais.

Obama

Enquanto isso, no Brasil, sofremos do contrário. Candidatos e veículos não podem utilizar a internet para construir uma campanha e engajar eleitores, demonstrando a falta de conhecimento do meio pelos órgãos da lei. Sobre o assunto, recomendo assistir os dois blocos do Braincast TV sobre marketing político, com os convidados Marcelo Tas e Soninha Francine: Parte 1 | Parte 2.

No mercado publicitário, já estamos há um bom tempo discutindo o novo cenário das mídias, a convergência da comunicação e a busca por uma mensagem cada vez mais integrada. A cada conversa percebemos que não existe uma receita, o caminho exato, existem tentativas e a coragem de arriscar.

Mas se existe um exemplo incontestável do que pode ser buscado daqui pra frente na comunicação das marcas, do que foi capaz de concretizar toda essa discussão que travamos há meses, anos, é o exemplo da campanha de Barack Obama. Portanto, acostume-se, você ainda vai ver muito esse case em apresentações e palestras daqui em diante.

Recapitulando posts sobre Obama aqui no blog:

* A campanha e design de Barack Obama
* Obama Mobile
* Obama lança aplicativo para iPhone
* Barack Obama veicula anúncios in-game em “Burnout: Paradise”
* Designers for Obama
* Wassup 2008
* Very best of Sarah Palin

Fonte: BRAINSTORM9


sábado, 29 de maio de 2010

Quando OBAMA foi eleito muitos o colocaram como o salvador do mundo, e agora o que estes muitos pensam?Governo Obama pede imunidade do Papa...

Governo Obama pede imunidade do Papa nos casos de pedofilia nos EUA

O governo de Barack Obama pediu à Suprema Corte dos Estados Unidos que conceda imunidade ao Papa e a outros dirigentes da Igreja Católica nos julgamentos de padres acusados de pedofilia nos Estados Unidos.

O Supremo americano analisa um recurso contra a decisão de uma Corte de Apelações que suprimiu a imunidade do Vaticano no caso de um padre acusado de pedofilia no Oregon.

Os nove juizes do Supremo pediram a opinião do governo Obama, como fazem regularmente nos casos que afetam as relações diplomáticas. Os juristas da Casa Branca recomendaram ao Supremo que "anule a decisão" da Corte de Apelações.

O Vaticano rejeita qualquer pedido de convocação do Papa Bento XVI ou de seus cardeais para depor nos tribunais americanos.
O caso em questão envolve uma vítima que teria sido abusada sexualmente na década de 60, em Portland, por um padre irlandês já acusado de pedofilia na Irlanda e, posteriormente, em Chicago.

A vítima acusa o Vaticano de não ter expulso ou adotado qualquer outra sanção contra o padre, apesar de ter conhecimento das denúncias de pedofilia.

Fonte: zerohora / Cristianismo Sem Maquiagem

Quando OBAMA foi eleito muitos o colocaram como o salvador do mundo, e agora o que estes muitos pensam?Governo Obama pede imunidade do Papa...

Governo Obama pede imunidade do Papa nos casos de pedofilia nos EUA

O governo de Barack Obama pediu à Suprema Corte dos Estados Unidos que conceda imunidade ao Papa e a outros dirigentes da Igreja Católica nos julgamentos de padres acusados de pedofilia nos Estados Unidos.

O Supremo americano analisa um recurso contra a decisão de uma Corte de Apelações que suprimiu a imunidade do Vaticano no caso de um padre acusado de pedofilia no Oregon.

Os nove juizes do Supremo pediram a opinião do governo Obama, como fazem regularmente nos casos que afetam as relações diplomáticas. Os juristas da Casa Branca recomendaram ao Supremo que "anule a decisão" da Corte de Apelações.

O Vaticano rejeita qualquer pedido de convocação do Papa Bento XVI ou de seus cardeais para depor nos tribunais americanos.
O caso em questão envolve uma vítima que teria sido abusada sexualmente na década de 60, em Portland, por um padre irlandês já acusado de pedofilia na Irlanda e, posteriormente, em Chicago.

A vítima acusa o Vaticano de não ter expulso ou adotado qualquer outra sanção contra o padre, apesar de ter conhecimento das denúncias de pedofilia.

Fonte: zerohora / Cristianismo Sem Maquiagem

domingo, 21 de março de 2010

Para especialistas, efeitos do Twitter são diferentes para candidatos nas eleições majoritárias e proporcionais

Eleições 2010

Para especialistas, efeitos do Twitter são diferentes para candidatos nas eleições majoritárias e proporcionais

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/03/19/para-especialistas-efeitos-do-twitter-sao-diferentes-para-candidatos-nas-eleicoes-majoritarias-proporcionais-916116670.asp

Publicada em 19/03/2010 às 14h58m

Juliana Castro - O Globo

RIO - A corrida eleitoral revela diferentes estratégias na briga pela preferência do eleitor. Antes mesmo de ser dada a largada para a campanha deste ano - o que acontecerá somente a partir do dia 6 de julho - muitos pré-candidatos já aderiram às redes sociais, com o objetivo de estreitar laços com aqueles que decidem o pleito. O uso do Twitter, por exemplo, faz parte desta tentativa de conquistar o eleitor. Os especialistas, entretanto, advertem que os efeitos do uso do microblog são diferentes entre os candidatos às eleições majoritárias (presidente, governador e senador) e às proporcionais (deputados federal e estadual).

Confira lista de políticos com Twitter

Infográfico: Entenda como funciona o Twitter

Para o cientista político Juliano Borges, o potencial do Twitter depende da forma como o candidato o utiliza. Ele acredita que os aspirantes aos cargos proporcionais não tenham nada a perder com a adesão ao microblog, diferentemente daqueles que desejam vencer uma eleição majoritária.

" As eleições proporcionais têm menos atenção e, por isso, os candidatos não têm nada a perder com isso "

- As redes sociais são apenas uma ferramenta. A ideia é articulá-las numa campanha muito mais abrangente e me parece que isto ainda não está definido pelos candidatos. As eleições proporcionais têm menos atenção e, por isso, os candidatos não têm nada a perder com isso - disse.

No Twitter, pré-candidatos adotam estilos diferentes

Eleições 2010: Internet pode aproximar eleitor das campanhas, diz especialista

O chefe de departamento de Estudos de Mídia da UFF, Afonso de Albuquerque, concorda e acrescenta que o mau uso do Twitter por parte dos candidatos a cargos majoritários pode, inclusive, ter efeito contrário à ideia pretendida.

- A maioria dos votos para a eleição proporcional é por regiões. Essa votação regional é menos vulnerável que aquela que precisa de meios gerais. Com isso, o elemento do risco é menor - disse. - A minha sensação é de que as novas mídias ainda são mal compreendidas por quem funciona com a lógica dos mais antigos

" A minha sensação é de que as novas mídias ainda são mal compreendidas por quem funciona com a lógica dos mais antigos "

A diferença entre os benefícios do Twitter vale também para os partidos maiores e os menores. De acordo com a professora Adriane Figueirola Martins, que participa de pesquisas sobre os partidos políticos e a internet, as redes sociais podem ajudar na propaganda boca a boca, fundamentais para candidatos nas eleições proporcionais.

- Se você analisar as campanhas políticas de outros países, você percebe que (as redes sociais) são elementos que eles usam muito. Ali, os partidos menores podem usar a rede da mesma forma que os grandes - afirmou. - E tem uma outra questão: a interação. O retweet cria uma estratégia de boca a boca.

A estratégia de utilizar o Twitter para estabelecer uma relação com o eleitor deve analisar os prós e os contras proporcionados pelo meio. Os efeitos de uma declaração negativa na rede, por exemplo, podem ser irreversíveis. Então, segundo os especialistas, é preciso avaliar ganhos e perdas.

( Leia também: Twitter pode trazer mais perdas do que ganhos no jogo político, avalia especialista )

- O Twitter é potencialmente desastroso. Um político que não pensa antes de falar deve evitá-lo a todo custo. Uma declaração ruim pode ter muito retweet e um efeito devastador - opinou Afonso.

" O Twitter é potencialmente desastroso. Um político que não pensa antes de falar deve evitá-lo a todo custo "

O professor disse ainda que os políticos que pretendem criar um perfil no microblog com a proximidade das eleições devem ter cautela para não serem mal interpretados:

- Eles devem fazer o Twitter com uma proposta. Se criar quando entrar na campanha, poderá ter um sinal de oportunismo.

Efeito da campanha de Obama à Presidência não irá se repetir no Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi eleito com a ajuda de redes sociais. Mas, para os especialistas, a situação na eleição brasileira é bem diferente da americana. Para Juliano Borges, os políticos brasileiros ficaram contaminados pela campanha do presidente americano.

( Leia também: Obama distribuiu sua marca pela internet e envolveu eleitores, diz publicitário )

- Não dá para acreditar que, porque o Obama fez tanto sucesso, tem uma fórmula que vai ser aplicada. O contexto foi muito peculiar, com um cenário um pouco mais desenhado quando começou a campanha.

" Não dá para acreditar que, porque o Obama fez tanto sucesso, tem uma fórmula que vai ser aplicada "

Para Afonso de Albuquerque, é um engano pensar que foram as redes sociais que elegeram Obama:

- Foi uma eleição com altíssimo nível de engajamento, em contraposição à eleição anterior. Neste contexto, entraram as redes sociais.

Já para Adriane, existe um diferencial que impede que a "onda Obama" se repita no Brasil: o acesso do brasileiro à internet.

- Não acredito em um impacto muito grande porque a internet é ainda é muito segmentada, pega uma população pequena em comparação com o público que vota.

Para especialistas, efeitos do Twitter são diferentes para candidatos nas eleições majoritárias e proporcionais

Eleições 2010

Para especialistas, efeitos do Twitter são diferentes para candidatos nas eleições majoritárias e proporcionais

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/03/19/para-especialistas-efeitos-do-twitter-sao-diferentes-para-candidatos-nas-eleicoes-majoritarias-proporcionais-916116670.asp

Publicada em 19/03/2010 às 14h58m

Juliana Castro - O Globo

RIO - A corrida eleitoral revela diferentes estratégias na briga pela preferência do eleitor. Antes mesmo de ser dada a largada para a campanha deste ano - o que acontecerá somente a partir do dia 6 de julho - muitos pré-candidatos já aderiram às redes sociais, com o objetivo de estreitar laços com aqueles que decidem o pleito. O uso do Twitter, por exemplo, faz parte desta tentativa de conquistar o eleitor. Os especialistas, entretanto, advertem que os efeitos do uso do microblog são diferentes entre os candidatos às eleições majoritárias (presidente, governador e senador) e às proporcionais (deputados federal e estadual).

Confira lista de políticos com Twitter

Infográfico: Entenda como funciona o Twitter

Para o cientista político Juliano Borges, o potencial do Twitter depende da forma como o candidato o utiliza. Ele acredita que os aspirantes aos cargos proporcionais não tenham nada a perder com a adesão ao microblog, diferentemente daqueles que desejam vencer uma eleição majoritária.

" As eleições proporcionais têm menos atenção e, por isso, os candidatos não têm nada a perder com isso "

- As redes sociais são apenas uma ferramenta. A ideia é articulá-las numa campanha muito mais abrangente e me parece que isto ainda não está definido pelos candidatos. As eleições proporcionais têm menos atenção e, por isso, os candidatos não têm nada a perder com isso - disse.

No Twitter, pré-candidatos adotam estilos diferentes

Eleições 2010: Internet pode aproximar eleitor das campanhas, diz especialista

O chefe de departamento de Estudos de Mídia da UFF, Afonso de Albuquerque, concorda e acrescenta que o mau uso do Twitter por parte dos candidatos a cargos majoritários pode, inclusive, ter efeito contrário à ideia pretendida.

- A maioria dos votos para a eleição proporcional é por regiões. Essa votação regional é menos vulnerável que aquela que precisa de meios gerais. Com isso, o elemento do risco é menor - disse. - A minha sensação é de que as novas mídias ainda são mal compreendidas por quem funciona com a lógica dos mais antigos

" A minha sensação é de que as novas mídias ainda são mal compreendidas por quem funciona com a lógica dos mais antigos "

A diferença entre os benefícios do Twitter vale também para os partidos maiores e os menores. De acordo com a professora Adriane Figueirola Martins, que participa de pesquisas sobre os partidos políticos e a internet, as redes sociais podem ajudar na propaganda boca a boca, fundamentais para candidatos nas eleições proporcionais.

- Se você analisar as campanhas políticas de outros países, você percebe que (as redes sociais) são elementos que eles usam muito. Ali, os partidos menores podem usar a rede da mesma forma que os grandes - afirmou. - E tem uma outra questão: a interação. O retweet cria uma estratégia de boca a boca.

A estratégia de utilizar o Twitter para estabelecer uma relação com o eleitor deve analisar os prós e os contras proporcionados pelo meio. Os efeitos de uma declaração negativa na rede, por exemplo, podem ser irreversíveis. Então, segundo os especialistas, é preciso avaliar ganhos e perdas.

( Leia também: Twitter pode trazer mais perdas do que ganhos no jogo político, avalia especialista )

- O Twitter é potencialmente desastroso. Um político que não pensa antes de falar deve evitá-lo a todo custo. Uma declaração ruim pode ter muito retweet e um efeito devastador - opinou Afonso.

" O Twitter é potencialmente desastroso. Um político que não pensa antes de falar deve evitá-lo a todo custo "

O professor disse ainda que os políticos que pretendem criar um perfil no microblog com a proximidade das eleições devem ter cautela para não serem mal interpretados:

- Eles devem fazer o Twitter com uma proposta. Se criar quando entrar na campanha, poderá ter um sinal de oportunismo.

Efeito da campanha de Obama à Presidência não irá se repetir no Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi eleito com a ajuda de redes sociais. Mas, para os especialistas, a situação na eleição brasileira é bem diferente da americana. Para Juliano Borges, os políticos brasileiros ficaram contaminados pela campanha do presidente americano.

( Leia também: Obama distribuiu sua marca pela internet e envolveu eleitores, diz publicitário )

- Não dá para acreditar que, porque o Obama fez tanto sucesso, tem uma fórmula que vai ser aplicada. O contexto foi muito peculiar, com um cenário um pouco mais desenhado quando começou a campanha.

" Não dá para acreditar que, porque o Obama fez tanto sucesso, tem uma fórmula que vai ser aplicada "

Para Afonso de Albuquerque, é um engano pensar que foram as redes sociais que elegeram Obama:

- Foi uma eleição com altíssimo nível de engajamento, em contraposição à eleição anterior. Neste contexto, entraram as redes sociais.

Já para Adriane, existe um diferencial que impede que a "onda Obama" se repita no Brasil: o acesso do brasileiro à internet.

- Não acredito em um impacto muito grande porque a internet é ainda é muito segmentada, pega uma população pequena em comparação com o público que vota.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pré-sal traz enviado de Obama ao Brasil

AE - Agencia Estado
BRASÍLIA - O marco regulatório para a exploração de petróleo na camada do pré-sal será o principal alvo da atenção do general Jim Jones, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, que inicia hoje visita oficial ao Brasil. Jones se mostra especialmente interessado em dimensionar a possível participação de companhias americanas nesse projeto. Em conversa, hoje, com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, Jones também pretende comparar dados divulgados pela imprensa sobre as reservas de petróleo do pré-sal com as estatísticas oficiais. Nesse encontro, Jones espera dar um novo impulso à cooperação energética entre os dois países - a única área da relação bilateral na qual houve avanços efetivos nos últimos seis anos. Jones reservou duas horas para essa audiência. Em princípio, deverá tratar da cooperação na área de biocombustíveis, com o cuidado de não adiantar promessas de redução das tarifas de importação para o álcool brasileiro, e da evolução do programa nuclear do País. Também deverá receber uma espécie de aula sobre a interligação do sistema energético do País, que permite o escoamento de eletricidade de uma região a outra. Trata-se de uma abrangência que os Estados Unidos, até o momento, não conseguiram alcançar. O assessor de Segurança Nacional do presidente Barack Obama chegou ontem a Brasília acompanhado por dois funcionários dedicados à questão da não-proliferação nuclear, Gary Seymour e Ellen Tauscher, que deverão manter contatos com o Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Ainda hoje, deverá se encontrar com o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Amanhã, será recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Pré-sal traz enviado de Obama ao Brasil

AE - Agencia Estado
BRASÍLIA - O marco regulatório para a exploração de petróleo na camada do pré-sal será o principal alvo da atenção do general Jim Jones, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, que inicia hoje visita oficial ao Brasil. Jones se mostra especialmente interessado em dimensionar a possível participação de companhias americanas nesse projeto. Em conversa, hoje, com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, Jones também pretende comparar dados divulgados pela imprensa sobre as reservas de petróleo do pré-sal com as estatísticas oficiais. Nesse encontro, Jones espera dar um novo impulso à cooperação energética entre os dois países - a única área da relação bilateral na qual houve avanços efetivos nos últimos seis anos. Jones reservou duas horas para essa audiência. Em princípio, deverá tratar da cooperação na área de biocombustíveis, com o cuidado de não adiantar promessas de redução das tarifas de importação para o álcool brasileiro, e da evolução do programa nuclear do País. Também deverá receber uma espécie de aula sobre a interligação do sistema energético do País, que permite o escoamento de eletricidade de uma região a outra. Trata-se de uma abrangência que os Estados Unidos, até o momento, não conseguiram alcançar. O assessor de Segurança Nacional do presidente Barack Obama chegou ontem a Brasília acompanhado por dois funcionários dedicados à questão da não-proliferação nuclear, Gary Seymour e Ellen Tauscher, que deverão manter contatos com o Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Ainda hoje, deverá se encontrar com o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Amanhã, será recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo