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terça-feira, 11 de agosto de 2009

1/4 do Conselho de Ética responde a processo

Um quarto do Conselho de Ética responde a processo

Quatro dos 15 titulares do órgão responsável por julgar a conduta dos parlamentares são alvo de ação penal ou inquérito no Supremo Tribunal Federal

Laycer Tomaz, J.Batista, Luiz Alves, Diógenis Santos/Ag.Câmara
Wladimir Costa (esq.), Sérgio Moraes, Camarinha e Urzeni (abaixo): membros do Conselho acumulam 21 processos no STF

Daniela Lima

Um em cada quatro membros do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados responde a procedimentos do Supremo Tribunal Federal (STF). Quatro dos 15 titulares do colegiado, responsável por avaliar a conduta dos parlamentares, são alvo de ações penais ou inquéritos que tramitam na mais alta corte do país.

Levantamento exclusivo do Congresso em Foco mostra que os deputados Sérgio Moraes (PTB-RS), Wladimir Costa (PMDB-PA), Urzeni Rocha (PSDB-RR) e Abelardo Camarinha (PSB-SP) acumulam 21 processos no STF. As acusações vão de crimes de imprensa, contra o meio ambiente e a ordem tributária a formação de quadrilha ou bando e peculato (veja a lista completa dos processos).

Abelardo Camarinha é o integrante do Conselho de Ética com maior número de pendências judiciais. São 11 no total: quatro ações penais e sete inquéritos. O ex-prefeito de Marília (SP) responde por crime de imprensa, contra a ordem tributária e a Lei de Licitações, formação de quadrilha e prática de incêndio.

Procurado pela reportagem, o advogado do deputado paulista, José Souza Júnior, atribuiu a maioria das ações a discussões políticas. “Os inquéritos e ações penais referentes a crimes de imprensa são frutos de discussão política. Para se ter uma idéia, o deputado entrou com mais de 50 ações contra o autor desses procedimentos durante disputas eleitorais”, justificou.

O advogado disse que o deputado não responde a nenhum procedimento que diga respeito ao exercício de sua atividade como parlamentar. “São ações impetradas contra ele quando foi prefeito”, completou, sem entrar no mérito das denúncias.

Declarações polêmicas

O deputado Sérgio Moraes, hoje alvo de grande polêmica dentro do Conselho, responde a duas ações penais em que é réu por crime de responsabilidade, referentes à sua passagem pela prefeitura de Santa Cruz do Sul (RS).

O petebista gaúcho foi nomeado relator da comissão que avalia a conduta do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), acusado de usar dinheiro público para pagar suas próprias empresas. Conforme revelou com exclusividade o Congresso em Foco, Moreira utilizou, em 2007 e 2008, R$ 236 mil da verba indenizatória para pagamento de segurança particular. Investigação de uma comissão de sindicância montada pela Corregedoria da Câmara mostrou que o parlamentar usou a verba para pagar suas próprias empresas de vigilância.

Desde que foi nomeado relator do caso, em abril deste ano, Moraes deu declarações controversas sobre as acusações feitas contra Edmar Moreira. O relator do caso chegou a dizer que o colega mineiro estava sendo usado como “boi de piranha” e que não se importava com o que os jornais e a sociedade poderiam pensar de sua posição.

"Estou me lixando para a opinião pública", afirmou Moraes aos jornalistas. "Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege", acrescentou.

O festival de declarações rendeu ao deputado a destituição do cargo de relator do processo contra Edmar Moreira. Hoje, o Conselho de Ética se reúne para designar novo responsável para a elaboração de relatório sobre a conduta do parlamentar mineiro, que ganhou fama nacional após denúncias de que teria omitido de sua declaração de bens um castelo no valor de R$ 25 milhões.

Para evitar mais desgaste, o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), decidiu destituir a comissão encarregada de investigar o caso Edmar Moreira, formada por Sérgio Moraes, Hugo Leal (PSC-RJ) e Ruy Paulleti (PSDB-RS). Uma maneira diplomática de tirar o relator do caso. “Destituindo a comissão, sai o relator”, explicou Araújo.

Moraes diz que, se a comissão for destituída, vai ao STF, corte na qual responde às duas ações penais, recorrer da decisão do presidente do Conselho de Ética. “Já estou com a liminar pronta. Não existe nada no regimento interno que diga que se pode afastar o relator de um processo porque não se concorda com ele. O que se pode fazer é voltar contra o relatório”, argumentou. “Desafio qualquer um que tenha gravado uma declaração minha dizendo se absolvia ou condenava o deputado Edmar Moreira. Não adiantei meu relatório”, sustentou.

As pulgas e os processos

Sérgio Moraes foi presidente do Conselho de Ética da Câmara no ano passado, quando também deu declarações controversas. O deputado disse que não se sentia constrangido em assumir a presidência do Conselho de Ética mesmo sendo réu em processos no STF. “Lá na minha terra tem um ditado que diz que cão que não tem pulga ou teve ou vai ter, mesmo que seja pequena.”

Ao ser questionado ontem pela reportagem sobre as duas ações penais que responde na corte, o parlamentar foi categórico. “Serei absolvido nos dois casos”. Segundo Moraes, um dos procedimentos se refere à contratação sem licitação de médicos e enfermeiros, durante sua gestão como prefeito de Santa Cruz do Sul. O outro à instalação de um telefone público no armazém que era de propriedade de seu pai. “A contratação foi feita com autorização da Câmara e o telefone foi instalado 25 anos antes de eu me eleger prefeito”, defendeu.

Os outros dois deputados membros do Conselho que respondem a ações na Justiça não foram localizados para se pronunciar sobre os processos. Wladimir Costa, que responde a duas ações penais e um inquérito no STF, não estava em Brasília ontem. O assessor de imprensa dele não foi localizado no gabinete. A reportagem enviou e-mail ao parlamentar com o levantamento dos processos mas, até o fechamento desta edição, não obteve resposta.

Já Urzeni Rocha, que responde a cinco inquéritos no STF, por crimes como peculato e formação de quadrilha, segundo seu assessor de imprensa, estava no interior de Roraima e não podia ser contatado.

1/4 do Conselho de Ética responde a processo

Um quarto do Conselho de Ética responde a processo

Quatro dos 15 titulares do órgão responsável por julgar a conduta dos parlamentares são alvo de ação penal ou inquérito no Supremo Tribunal Federal

Laycer Tomaz, J.Batista, Luiz Alves, Diógenis Santos/Ag.Câmara
Wladimir Costa (esq.), Sérgio Moraes, Camarinha e Urzeni (abaixo): membros do Conselho acumulam 21 processos no STF

Daniela Lima

Um em cada quatro membros do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados responde a procedimentos do Supremo Tribunal Federal (STF). Quatro dos 15 titulares do colegiado, responsável por avaliar a conduta dos parlamentares, são alvo de ações penais ou inquéritos que tramitam na mais alta corte do país.

Levantamento exclusivo do Congresso em Foco mostra que os deputados Sérgio Moraes (PTB-RS), Wladimir Costa (PMDB-PA), Urzeni Rocha (PSDB-RR) e Abelardo Camarinha (PSB-SP) acumulam 21 processos no STF. As acusações vão de crimes de imprensa, contra o meio ambiente e a ordem tributária a formação de quadrilha ou bando e peculato (veja a lista completa dos processos).

Abelardo Camarinha é o integrante do Conselho de Ética com maior número de pendências judiciais. São 11 no total: quatro ações penais e sete inquéritos. O ex-prefeito de Marília (SP) responde por crime de imprensa, contra a ordem tributária e a Lei de Licitações, formação de quadrilha e prática de incêndio.

Procurado pela reportagem, o advogado do deputado paulista, José Souza Júnior, atribuiu a maioria das ações a discussões políticas. “Os inquéritos e ações penais referentes a crimes de imprensa são frutos de discussão política. Para se ter uma idéia, o deputado entrou com mais de 50 ações contra o autor desses procedimentos durante disputas eleitorais”, justificou.

O advogado disse que o deputado não responde a nenhum procedimento que diga respeito ao exercício de sua atividade como parlamentar. “São ações impetradas contra ele quando foi prefeito”, completou, sem entrar no mérito das denúncias.

Declarações polêmicas

O deputado Sérgio Moraes, hoje alvo de grande polêmica dentro do Conselho, responde a duas ações penais em que é réu por crime de responsabilidade, referentes à sua passagem pela prefeitura de Santa Cruz do Sul (RS).

O petebista gaúcho foi nomeado relator da comissão que avalia a conduta do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), acusado de usar dinheiro público para pagar suas próprias empresas. Conforme revelou com exclusividade o Congresso em Foco, Moreira utilizou, em 2007 e 2008, R$ 236 mil da verba indenizatória para pagamento de segurança particular. Investigação de uma comissão de sindicância montada pela Corregedoria da Câmara mostrou que o parlamentar usou a verba para pagar suas próprias empresas de vigilância.

Desde que foi nomeado relator do caso, em abril deste ano, Moraes deu declarações controversas sobre as acusações feitas contra Edmar Moreira. O relator do caso chegou a dizer que o colega mineiro estava sendo usado como “boi de piranha” e que não se importava com o que os jornais e a sociedade poderiam pensar de sua posição.

"Estou me lixando para a opinião pública", afirmou Moraes aos jornalistas. "Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege", acrescentou.

O festival de declarações rendeu ao deputado a destituição do cargo de relator do processo contra Edmar Moreira. Hoje, o Conselho de Ética se reúne para designar novo responsável para a elaboração de relatório sobre a conduta do parlamentar mineiro, que ganhou fama nacional após denúncias de que teria omitido de sua declaração de bens um castelo no valor de R$ 25 milhões.

Para evitar mais desgaste, o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), decidiu destituir a comissão encarregada de investigar o caso Edmar Moreira, formada por Sérgio Moraes, Hugo Leal (PSC-RJ) e Ruy Paulleti (PSDB-RS). Uma maneira diplomática de tirar o relator do caso. “Destituindo a comissão, sai o relator”, explicou Araújo.

Moraes diz que, se a comissão for destituída, vai ao STF, corte na qual responde às duas ações penais, recorrer da decisão do presidente do Conselho de Ética. “Já estou com a liminar pronta. Não existe nada no regimento interno que diga que se pode afastar o relator de um processo porque não se concorda com ele. O que se pode fazer é voltar contra o relatório”, argumentou. “Desafio qualquer um que tenha gravado uma declaração minha dizendo se absolvia ou condenava o deputado Edmar Moreira. Não adiantei meu relatório”, sustentou.

As pulgas e os processos

Sérgio Moraes foi presidente do Conselho de Ética da Câmara no ano passado, quando também deu declarações controversas. O deputado disse que não se sentia constrangido em assumir a presidência do Conselho de Ética mesmo sendo réu em processos no STF. “Lá na minha terra tem um ditado que diz que cão que não tem pulga ou teve ou vai ter, mesmo que seja pequena.”

Ao ser questionado ontem pela reportagem sobre as duas ações penais que responde na corte, o parlamentar foi categórico. “Serei absolvido nos dois casos”. Segundo Moraes, um dos procedimentos se refere à contratação sem licitação de médicos e enfermeiros, durante sua gestão como prefeito de Santa Cruz do Sul. O outro à instalação de um telefone público no armazém que era de propriedade de seu pai. “A contratação foi feita com autorização da Câmara e o telefone foi instalado 25 anos antes de eu me eleger prefeito”, defendeu.

Os outros dois deputados membros do Conselho que respondem a ações na Justiça não foram localizados para se pronunciar sobre os processos. Wladimir Costa, que responde a duas ações penais e um inquérito no STF, não estava em Brasília ontem. O assessor de imprensa dele não foi localizado no gabinete. A reportagem enviou e-mail ao parlamentar com o levantamento dos processos mas, até o fechamento desta edição, não obteve resposta.

Já Urzeni Rocha, que responde a cinco inquéritos no STF, por crimes como peculato e formação de quadrilha, segundo seu assessor de imprensa, estava no interior de Roraima e não podia ser contatado.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pré-sal traz enviado de Obama ao Brasil

AE - Agencia Estado
BRASÍLIA - O marco regulatório para a exploração de petróleo na camada do pré-sal será o principal alvo da atenção do general Jim Jones, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, que inicia hoje visita oficial ao Brasil. Jones se mostra especialmente interessado em dimensionar a possível participação de companhias americanas nesse projeto. Em conversa, hoje, com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, Jones também pretende comparar dados divulgados pela imprensa sobre as reservas de petróleo do pré-sal com as estatísticas oficiais. Nesse encontro, Jones espera dar um novo impulso à cooperação energética entre os dois países - a única área da relação bilateral na qual houve avanços efetivos nos últimos seis anos. Jones reservou duas horas para essa audiência. Em princípio, deverá tratar da cooperação na área de biocombustíveis, com o cuidado de não adiantar promessas de redução das tarifas de importação para o álcool brasileiro, e da evolução do programa nuclear do País. Também deverá receber uma espécie de aula sobre a interligação do sistema energético do País, que permite o escoamento de eletricidade de uma região a outra. Trata-se de uma abrangência que os Estados Unidos, até o momento, não conseguiram alcançar. O assessor de Segurança Nacional do presidente Barack Obama chegou ontem a Brasília acompanhado por dois funcionários dedicados à questão da não-proliferação nuclear, Gary Seymour e Ellen Tauscher, que deverão manter contatos com o Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Ainda hoje, deverá se encontrar com o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Amanhã, será recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Pré-sal traz enviado de Obama ao Brasil

AE - Agencia Estado
BRASÍLIA - O marco regulatório para a exploração de petróleo na camada do pré-sal será o principal alvo da atenção do general Jim Jones, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, que inicia hoje visita oficial ao Brasil. Jones se mostra especialmente interessado em dimensionar a possível participação de companhias americanas nesse projeto. Em conversa, hoje, com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, Jones também pretende comparar dados divulgados pela imprensa sobre as reservas de petróleo do pré-sal com as estatísticas oficiais. Nesse encontro, Jones espera dar um novo impulso à cooperação energética entre os dois países - a única área da relação bilateral na qual houve avanços efetivos nos últimos seis anos. Jones reservou duas horas para essa audiência. Em princípio, deverá tratar da cooperação na área de biocombustíveis, com o cuidado de não adiantar promessas de redução das tarifas de importação para o álcool brasileiro, e da evolução do programa nuclear do País. Também deverá receber uma espécie de aula sobre a interligação do sistema energético do País, que permite o escoamento de eletricidade de uma região a outra. Trata-se de uma abrangência que os Estados Unidos, até o momento, não conseguiram alcançar. O assessor de Segurança Nacional do presidente Barack Obama chegou ontem a Brasília acompanhado por dois funcionários dedicados à questão da não-proliferação nuclear, Gary Seymour e Ellen Tauscher, que deverão manter contatos com o Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Ainda hoje, deverá se encontrar com o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Amanhã, será recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

domingo, 7 de junho de 2009

TCU investigará concessão de bolsas Prouni a falsos índios

BRASÍLIA - A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle decidiu, na última quinta-feira (28), enviar ao Tribunal de Contas da União (TCU) um pedido de investigação da oferta de bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) a estudantes que se declararam indígenas. Uma representação sobre o tema (de número 33/08) foi apresentada à comissão pelo Instituto Americano das Culturas Indígenas do Brasil, que pediu a averiguação de fatos publicados no jornal Correio Braziliense em 3 de agosto de 2008.

De acordo com o jornal, há denúncias desde 2005, ano de implementação do Prouni, de pessoas que se declaram descendentes de indígenas só para obter bolsas de estudos. Recebido o benefício, muitos estudantes teriam negado qualquer parentesco com índios.

Para o relator da representação, deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), a investigação é pertinente, pois as denúncias envolvem o uso de recursos públicos.
Fonte: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=287221

TCU investigará concessão de bolsas Prouni a falsos índios

BRASÍLIA - A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle decidiu, na última quinta-feira (28), enviar ao Tribunal de Contas da União (TCU) um pedido de investigação da oferta de bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) a estudantes que se declararam indígenas. Uma representação sobre o tema (de número 33/08) foi apresentada à comissão pelo Instituto Americano das Culturas Indígenas do Brasil, que pediu a averiguação de fatos publicados no jornal Correio Braziliense em 3 de agosto de 2008.

De acordo com o jornal, há denúncias desde 2005, ano de implementação do Prouni, de pessoas que se declaram descendentes de indígenas só para obter bolsas de estudos. Recebido o benefício, muitos estudantes teriam negado qualquer parentesco com índios.

Para o relator da representação, deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), a investigação é pertinente, pois as denúncias envolvem o uso de recursos públicos.
Fonte: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=287221