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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lula inaugura as primeiras grandes obras do PAC no Rio


Vladimir Platonow - Da Agência Brasil -No Rio de JaneiroO presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa hoje (29) da inauguração das primeiras grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na cidade do Rio. A partir das 10h, ele estará no Complexo de Favelas de Manguinhos, onde serão entregues quatro novas instalações.Sem obras do PAC, vizinhos do Complexo do Alemão, no Rio, sentem-se o "primo pobre"Vão ser abertos ao público o Centro Vocacional Tecnológico, que oferecerá vagas a 1.500 alunos, em 17 cursos profissionalizantes, um parque aquático com duas piscinas e ginásio esportivo, uma super Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com serviços de saúde 24 horas, e um Posto de Orientação Urbanística e Social (Pouso) para controlar a expansão e a construção de imóveis na comunidade.Por volta do meio-dia, Lula almoça com o governador Sérgio Cabral, secretários e ministros no Palácio Laranjeiras. Em seguida, às 15h, o presidente inaugura mais um conjunto de obras, desta vez no Complexo do Alemão.Ali vão ser entregues 56 apartamentos - com dois quartos e 58 metros quadrados - e aberto o Centro de Geração de Renda, destinado a facilitar a contratação dos trabalhadores por empresas interessadas, além de abrigar instalações para microcrédito, incubadora de novos negócios e serviços de apoio.Até 2010, será investido cerca de R$ 1 bilhão em obras do PAC nas comunidades do Alemão e de Manguinhos. O principal objetivo é levar serviços básicos e infraestrutura, beneficiando diretamente 40 mil famílias e ajudando a diminuir os altos índices de violência nessas duas regiões.Para o presidente da Associação dos Moradores da Favela Nova Brasília, Alcides de Almeida, conhecido na comunidade como Cidinho, as obras do Complexo do Alemão estão mudando até a auto-estima dos jovens, que ficaram estigmatizados pela imagem de violência que a região adquiriu nos últimos anos."Hoje você passa em qualquer rua do Complexo do Alemão e vê valas negras, colégios abandonados, sem creche, sem estrutura nenhuma. Então o jovem que desce para um baile na zona sul não gosta de trazer sua namorada, por vergonha. A partir do momento em que está sendo feito esse melhoramento, já mexe com a estrutura deles", contou Cidinho.Segundo ele, o abandono de anos acabou criando um círculo vicioso, ao permitir o crescimento da violência e o consequente fechamento de diversas fábricas que funcionavam no local, com milhares de trabalhadores, grande parte da própria comunidade."Só a fábrica da Coca-Cola empregava 3 mil funcionários. Daqui saíram várias firmas, e os pais desses jovens ficaram desempregados. E agora eles ganham novamente a oportunidade de ter a carteira assinada com as obras", afirmou.A chegada de obras, investimentos e vagas de trabalho, para o líder comunitário, é a solução para combater a violência no Complexo do Alemão, que por muitos anos ficou conhecido como "a fortaleza do tráfico" e foi palco de confrontos sangrentos entre polícia e criminosos, com um saldo de centenas de mortos."Se você traz a educação, o desenvolvimento, o emprego, os jovens não querem se envolver com coisas erradas. Eles querem construir coisas boas. Caveirão [veículo blindado da polícia] e brutalidade só atrapalham e espantam", disse.

Lula inaugura as primeiras grandes obras do PAC no Rio


Vladimir Platonow - Da Agência Brasil -No Rio de JaneiroO presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa hoje (29) da inauguração das primeiras grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na cidade do Rio. A partir das 10h, ele estará no Complexo de Favelas de Manguinhos, onde serão entregues quatro novas instalações.Sem obras do PAC, vizinhos do Complexo do Alemão, no Rio, sentem-se o "primo pobre"Vão ser abertos ao público o Centro Vocacional Tecnológico, que oferecerá vagas a 1.500 alunos, em 17 cursos profissionalizantes, um parque aquático com duas piscinas e ginásio esportivo, uma super Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com serviços de saúde 24 horas, e um Posto de Orientação Urbanística e Social (Pouso) para controlar a expansão e a construção de imóveis na comunidade.Por volta do meio-dia, Lula almoça com o governador Sérgio Cabral, secretários e ministros no Palácio Laranjeiras. Em seguida, às 15h, o presidente inaugura mais um conjunto de obras, desta vez no Complexo do Alemão.Ali vão ser entregues 56 apartamentos - com dois quartos e 58 metros quadrados - e aberto o Centro de Geração de Renda, destinado a facilitar a contratação dos trabalhadores por empresas interessadas, além de abrigar instalações para microcrédito, incubadora de novos negócios e serviços de apoio.Até 2010, será investido cerca de R$ 1 bilhão em obras do PAC nas comunidades do Alemão e de Manguinhos. O principal objetivo é levar serviços básicos e infraestrutura, beneficiando diretamente 40 mil famílias e ajudando a diminuir os altos índices de violência nessas duas regiões.Para o presidente da Associação dos Moradores da Favela Nova Brasília, Alcides de Almeida, conhecido na comunidade como Cidinho, as obras do Complexo do Alemão estão mudando até a auto-estima dos jovens, que ficaram estigmatizados pela imagem de violência que a região adquiriu nos últimos anos."Hoje você passa em qualquer rua do Complexo do Alemão e vê valas negras, colégios abandonados, sem creche, sem estrutura nenhuma. Então o jovem que desce para um baile na zona sul não gosta de trazer sua namorada, por vergonha. A partir do momento em que está sendo feito esse melhoramento, já mexe com a estrutura deles", contou Cidinho.Segundo ele, o abandono de anos acabou criando um círculo vicioso, ao permitir o crescimento da violência e o consequente fechamento de diversas fábricas que funcionavam no local, com milhares de trabalhadores, grande parte da própria comunidade."Só a fábrica da Coca-Cola empregava 3 mil funcionários. Daqui saíram várias firmas, e os pais desses jovens ficaram desempregados. E agora eles ganham novamente a oportunidade de ter a carteira assinada com as obras", afirmou.A chegada de obras, investimentos e vagas de trabalho, para o líder comunitário, é a solução para combater a violência no Complexo do Alemão, que por muitos anos ficou conhecido como "a fortaleza do tráfico" e foi palco de confrontos sangrentos entre polícia e criminosos, com um saldo de centenas de mortos."Se você traz a educação, o desenvolvimento, o emprego, os jovens não querem se envolver com coisas erradas. Eles querem construir coisas boas. Caveirão [veículo blindado da polícia] e brutalidade só atrapalham e espantam", disse.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Crivella apresenta emenda sobre pacote habitacional Alteração inclui municípios inadimplentes com o governo federal


O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) apresentou mais uma emenda à medida provisória (MP 459/09) que cria o programa habitacional subsidiado pelo governo federal. Ele explicou que a emenda autoriza a Caixa Econômica Federal a contratar diretamente as obras nos municípios que estejam inadimplentes junto ao governo federal.

Crivella também cobrou a votação de um requerimento de sua autoria que se encontra na Mesa há um ano. No requerimento, o senador solicita a realização de um debate sobre o pacto federativo. Na sua avaliação, "os mais puros e legítimos interesses" do povo brasileiro estão sendo contrariados pelos parlamentares que não conseguem fazer uma reforma tributária. “É difícil, porque ela fere profundamente os interesses de cada um dos entes federados” reconheceu o senador.

Crivella chamou a atenção para a confusa situação tributária atual. Segundo o senador, ao conceder isenções de IPI, o governo induz o aumento do consumo e da arrecadação das contribuições que cabem à União, como o PIS e a Cofins. Por outro lado, a medida diminui os recursos destinados ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), formado em parte pelo IPI.

O senador defendeu um pacto federativo, que redistribua recursos e obrigações entre os entes da federação, acrescentando que o Congresso não pode continuar “traindo os mais justos anseios do povo que mora no município” e precisa de serviços de saúde e de educação.

Agência Senado

Crivella apresenta emenda sobre pacote habitacional Alteração inclui municípios inadimplentes com o governo federal


O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) apresentou mais uma emenda à medida provisória (MP 459/09) que cria o programa habitacional subsidiado pelo governo federal. Ele explicou que a emenda autoriza a Caixa Econômica Federal a contratar diretamente as obras nos municípios que estejam inadimplentes junto ao governo federal.

Crivella também cobrou a votação de um requerimento de sua autoria que se encontra na Mesa há um ano. No requerimento, o senador solicita a realização de um debate sobre o pacto federativo. Na sua avaliação, "os mais puros e legítimos interesses" do povo brasileiro estão sendo contrariados pelos parlamentares que não conseguem fazer uma reforma tributária. “É difícil, porque ela fere profundamente os interesses de cada um dos entes federados” reconheceu o senador.

Crivella chamou a atenção para a confusa situação tributária atual. Segundo o senador, ao conceder isenções de IPI, o governo induz o aumento do consumo e da arrecadação das contribuições que cabem à União, como o PIS e a Cofins. Por outro lado, a medida diminui os recursos destinados ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), formado em parte pelo IPI.

O senador defendeu um pacto federativo, que redistribua recursos e obrigações entre os entes da federação, acrescentando que o Congresso não pode continuar “traindo os mais justos anseios do povo que mora no município” e precisa de serviços de saúde e de educação.

Agência Senado