Ciro Gomes: 'faço aliança até com Satanás se for para fazer a obra de Deus'
Atualizado em 10 de julho de 2009 às 10:00 | Publicado em 10 de julho de 2009 às 09:53
10/07/2009 - 09h24
Ciro diz que aceita aliança com Maluf, mas não com Quércia
por Pedro Dias Leite, na Folha Online
Enviado especial da Folha de S.Paulo ao Guarujá (SP)
Possível candidato ao governo de São Paulo, o deputado federal Ciro Gomes disse (PSB-CE) ontem que uma eventual aliança com o colega Paulo Maluf (PP-SP) não afetaria "a hegemonia moral e intelectual" de sua aliança.
"Não vou para uma aliança com o Quércia, não vou. Ponto final", disse Ciro --hoje, Quércia é aliado do governador José Serra. "Não vou com Newton Cardoso, com Jader Barbalho."
E com Maluf? "Depende da hegemonia moral e intelectual que se estabeleça, porque o PP não tem hoje tamanho para alterar o centro de uma hegemonia moral e intelectual boa". E citou Gramsci: "Faço aliança até com Satanás se for para fazer a obra de Deus".
No início da semana Maluf disse que conversou com Ciro, que ontem revelou ter relação "extremamente cordial" com o ex-prefeito: "O que pega é catapora; conversar não faz mal nenhum".
Ciro admitiu pela primeira vez que pode transferir o título eleitoral para São Paulo (condição para disputar o governo). Mas ressaltou: "Não quer dizer, só este ato, que eu seja candidato a governador. Posso ser candidato a presidente tendo domicílio em São Paulo".
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sexta-feira, 10 de julho de 2009
Ciro Gomes
Ciro Gomes: 'faço aliança até com Satanás se for para fazer a obra de Deus'
Atualizado em 10 de julho de 2009 às 10:00 | Publicado em 10 de julho de 2009 às 09:53
10/07/2009 - 09h24
Ciro diz que aceita aliança com Maluf, mas não com Quércia
por Pedro Dias Leite, na Folha Online
Enviado especial da Folha de S.Paulo ao Guarujá (SP)
Possível candidato ao governo de São Paulo, o deputado federal Ciro Gomes disse (PSB-CE) ontem que uma eventual aliança com o colega Paulo Maluf (PP-SP) não afetaria "a hegemonia moral e intelectual" de sua aliança.
"Não vou para uma aliança com o Quércia, não vou. Ponto final", disse Ciro --hoje, Quércia é aliado do governador José Serra. "Não vou com Newton Cardoso, com Jader Barbalho."
E com Maluf? "Depende da hegemonia moral e intelectual que se estabeleça, porque o PP não tem hoje tamanho para alterar o centro de uma hegemonia moral e intelectual boa". E citou Gramsci: "Faço aliança até com Satanás se for para fazer a obra de Deus".
No início da semana Maluf disse que conversou com Ciro, que ontem revelou ter relação "extremamente cordial" com o ex-prefeito: "O que pega é catapora; conversar não faz mal nenhum".
Ciro admitiu pela primeira vez que pode transferir o título eleitoral para São Paulo (condição para disputar o governo). Mas ressaltou: "Não quer dizer, só este ato, que eu seja candidato a governador. Posso ser candidato a presidente tendo domicílio em São Paulo".
Atualizado em 10 de julho de 2009 às 10:00 | Publicado em 10 de julho de 2009 às 09:53
10/07/2009 - 09h24
Ciro diz que aceita aliança com Maluf, mas não com Quércia
por Pedro Dias Leite, na Folha Online
Enviado especial da Folha de S.Paulo ao Guarujá (SP)
Possível candidato ao governo de São Paulo, o deputado federal Ciro Gomes disse (PSB-CE) ontem que uma eventual aliança com o colega Paulo Maluf (PP-SP) não afetaria "a hegemonia moral e intelectual" de sua aliança.
"Não vou para uma aliança com o Quércia, não vou. Ponto final", disse Ciro --hoje, Quércia é aliado do governador José Serra. "Não vou com Newton Cardoso, com Jader Barbalho."
E com Maluf? "Depende da hegemonia moral e intelectual que se estabeleça, porque o PP não tem hoje tamanho para alterar o centro de uma hegemonia moral e intelectual boa". E citou Gramsci: "Faço aliança até com Satanás se for para fazer a obra de Deus".
No início da semana Maluf disse que conversou com Ciro, que ontem revelou ter relação "extremamente cordial" com o ex-prefeito: "O que pega é catapora; conversar não faz mal nenhum".
Ciro admitiu pela primeira vez que pode transferir o título eleitoral para São Paulo (condição para disputar o governo). Mas ressaltou: "Não quer dizer, só este ato, que eu seja candidato a governador. Posso ser candidato a presidente tendo domicílio em São Paulo".
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Indicados os nomes para cinco comissões técnicas
Agência Senado
PLENÁRIO
04/06/2009 - 21h28
Indicados os nomes para cinco comissões técnicas
Na presidência dos trabalhos da sessão plenária desta quinta-feira (4), o senador Mão Santa (PMDB-PI) leu as relações de integrantes de cinco novas comissões temporárias. A Comissão Externa Temporária destinada a avaliar, no local, o problema das enchentes na região Norte, particularmente no Estado do Amazonas, foi requerida pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Será integrada pelo próprio Virgílio e pelos senadores Augusto Botelho (PT-RR), Fátima Cleide (PT-RO) e Romeu Tuma (PTB-SP).
A Comissão encarregada de acompanhar as Metas de Desenvolvimento do Milênio fixadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), a serem alcançadas pelo governo brasileiro, foi criada por requerimento da senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Terá como integrantes a própria Kátia, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) e o senador Fernando Collor (PTB-AL)
A Comissão encarregada de, em parceria com o Governo do Distrito Federal, colaborar com o calendário oficial das comemorações do cinquentenário de Brasília foi criada por requerimento do senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC). Será integrada pelos senadores Adelmir Santana (DEM-DF), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Eduardo Suplicy (PT-SP), Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e Gim Argelo (PTB-DF).
A Comissão encarregada de promover amplo debate e propor medidas para adoção de um novo pacto federativo no Brasil foi criada por requerimento do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Terá como membros os senadores Cícero Lucena (PSDB-PB), Lúcia Vânia (PSDB-GO), João Ribeiro (PR-TO), Eduardo Suplicy (PT-SP), Tião Viana (PT-AC), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e João Durval Carneiro (PDT-BA). O PMDB ainda não indicou seus representantes. Como suplentes foram designados os senadores Sérgio Guerra (PSDB-CE), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Flavio Arns (PT-PR), Paulo Paim (PT-RS) e Romeu Tuma (PTB-SP).
A Comissão encarregada de verificar os efeitos das inundações ocorridas em municípios dos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte foi criada por requerimento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Será integrada pelos senadores Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Tasso Jereissati (PSDB-CE), César Borges (PR-BA), Inácio Arruda (PC do B-CE) e João Vicente Claudino (PTB-PI).
Da Redação / Agência Senado
PLENÁRIO
04/06/2009 - 21h28
Indicados os nomes para cinco comissões técnicas
Na presidência dos trabalhos da sessão plenária desta quinta-feira (4), o senador Mão Santa (PMDB-PI) leu as relações de integrantes de cinco novas comissões temporárias. A Comissão Externa Temporária destinada a avaliar, no local, o problema das enchentes na região Norte, particularmente no Estado do Amazonas, foi requerida pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Será integrada pelo próprio Virgílio e pelos senadores Augusto Botelho (PT-RR), Fátima Cleide (PT-RO) e Romeu Tuma (PTB-SP).
A Comissão encarregada de acompanhar as Metas de Desenvolvimento do Milênio fixadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), a serem alcançadas pelo governo brasileiro, foi criada por requerimento da senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Terá como integrantes a própria Kátia, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) e o senador Fernando Collor (PTB-AL)
A Comissão encarregada de, em parceria com o Governo do Distrito Federal, colaborar com o calendário oficial das comemorações do cinquentenário de Brasília foi criada por requerimento do senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC). Será integrada pelos senadores Adelmir Santana (DEM-DF), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Eduardo Suplicy (PT-SP), Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e Gim Argelo (PTB-DF).
A Comissão encarregada de promover amplo debate e propor medidas para adoção de um novo pacto federativo no Brasil foi criada por requerimento do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Terá como membros os senadores Cícero Lucena (PSDB-PB), Lúcia Vânia (PSDB-GO), João Ribeiro (PR-TO), Eduardo Suplicy (PT-SP), Tião Viana (PT-AC), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e João Durval Carneiro (PDT-BA). O PMDB ainda não indicou seus representantes. Como suplentes foram designados os senadores Sérgio Guerra (PSDB-CE), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Flavio Arns (PT-PR), Paulo Paim (PT-RS) e Romeu Tuma (PTB-SP).
A Comissão encarregada de verificar os efeitos das inundações ocorridas em municípios dos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte foi criada por requerimento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Será integrada pelos senadores Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Tasso Jereissati (PSDB-CE), César Borges (PR-BA), Inácio Arruda (PC do B-CE) e João Vicente Claudino (PTB-PI).
Da Redação / Agência Senado
Indicados os nomes para cinco comissões técnicas
Agência Senado
PLENÁRIO
04/06/2009 - 21h28
Indicados os nomes para cinco comissões técnicas
Na presidência dos trabalhos da sessão plenária desta quinta-feira (4), o senador Mão Santa (PMDB-PI) leu as relações de integrantes de cinco novas comissões temporárias. A Comissão Externa Temporária destinada a avaliar, no local, o problema das enchentes na região Norte, particularmente no Estado do Amazonas, foi requerida pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Será integrada pelo próprio Virgílio e pelos senadores Augusto Botelho (PT-RR), Fátima Cleide (PT-RO) e Romeu Tuma (PTB-SP).
A Comissão encarregada de acompanhar as Metas de Desenvolvimento do Milênio fixadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), a serem alcançadas pelo governo brasileiro, foi criada por requerimento da senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Terá como integrantes a própria Kátia, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) e o senador Fernando Collor (PTB-AL)
A Comissão encarregada de, em parceria com o Governo do Distrito Federal, colaborar com o calendário oficial das comemorações do cinquentenário de Brasília foi criada por requerimento do senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC). Será integrada pelos senadores Adelmir Santana (DEM-DF), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Eduardo Suplicy (PT-SP), Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e Gim Argelo (PTB-DF).
A Comissão encarregada de promover amplo debate e propor medidas para adoção de um novo pacto federativo no Brasil foi criada por requerimento do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Terá como membros os senadores Cícero Lucena (PSDB-PB), Lúcia Vânia (PSDB-GO), João Ribeiro (PR-TO), Eduardo Suplicy (PT-SP), Tião Viana (PT-AC), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e João Durval Carneiro (PDT-BA). O PMDB ainda não indicou seus representantes. Como suplentes foram designados os senadores Sérgio Guerra (PSDB-CE), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Flavio Arns (PT-PR), Paulo Paim (PT-RS) e Romeu Tuma (PTB-SP).
A Comissão encarregada de verificar os efeitos das inundações ocorridas em municípios dos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte foi criada por requerimento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Será integrada pelos senadores Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Tasso Jereissati (PSDB-CE), César Borges (PR-BA), Inácio Arruda (PC do B-CE) e João Vicente Claudino (PTB-PI).
Da Redação / Agência Senado
PLENÁRIO
04/06/2009 - 21h28
Indicados os nomes para cinco comissões técnicas
Na presidência dos trabalhos da sessão plenária desta quinta-feira (4), o senador Mão Santa (PMDB-PI) leu as relações de integrantes de cinco novas comissões temporárias. A Comissão Externa Temporária destinada a avaliar, no local, o problema das enchentes na região Norte, particularmente no Estado do Amazonas, foi requerida pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Será integrada pelo próprio Virgílio e pelos senadores Augusto Botelho (PT-RR), Fátima Cleide (PT-RO) e Romeu Tuma (PTB-SP).
A Comissão encarregada de acompanhar as Metas de Desenvolvimento do Milênio fixadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), a serem alcançadas pelo governo brasileiro, foi criada por requerimento da senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Terá como integrantes a própria Kátia, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) e o senador Fernando Collor (PTB-AL)
A Comissão encarregada de, em parceria com o Governo do Distrito Federal, colaborar com o calendário oficial das comemorações do cinquentenário de Brasília foi criada por requerimento do senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC). Será integrada pelos senadores Adelmir Santana (DEM-DF), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Eduardo Suplicy (PT-SP), Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e Gim Argelo (PTB-DF).
A Comissão encarregada de promover amplo debate e propor medidas para adoção de um novo pacto federativo no Brasil foi criada por requerimento do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Terá como membros os senadores Cícero Lucena (PSDB-PB), Lúcia Vânia (PSDB-GO), João Ribeiro (PR-TO), Eduardo Suplicy (PT-SP), Tião Viana (PT-AC), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e João Durval Carneiro (PDT-BA). O PMDB ainda não indicou seus representantes. Como suplentes foram designados os senadores Sérgio Guerra (PSDB-CE), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Flavio Arns (PT-PR), Paulo Paim (PT-RS) e Romeu Tuma (PTB-SP).
A Comissão encarregada de verificar os efeitos das inundações ocorridas em municípios dos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte foi criada por requerimento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Será integrada pelos senadores Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Tasso Jereissati (PSDB-CE), César Borges (PR-BA), Inácio Arruda (PC do B-CE) e João Vicente Claudino (PTB-PI).
Da Redação / Agência Senado
sábado, 30 de maio de 2009
Em inauguração do PAC, Dilma agradece solidariedade

A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez hoje um emocionado discurso na inauguração de obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. A ministra agradeceu ao público que a aplaudiu por diversas vezes, debaixo de chuva. "Gostaria de agradecer a solidariedade e a força que vocês têm me dado, muito obrigado a todos, do fundo do coração", disse. A palavra "coração" foi usada diversas vezes pela ministra.
Ela disse que o Brasil "estava parado" e voltou a crescer com o governo Lula, referindo-se à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), inaugurada hoje em Manguinhos, no âmbito do PAC, como "uma obra fantástica, que mostra a dignidade no tratamento ao povo brasileiro". Segundo ela, "o PAC era isso, resolver onde mais precisava". Dilma disse ainda que "hoje celebramos uma forma de fazer política que tem no coração e humanização da vida das pessoas o seu maior compromisso". Mandou ainda "um abraço, do coração" para o público que aplaudiu e gritou seu nome diversas vezes.
Em inauguração do PAC, Dilma agradece solidariedade

A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez hoje um emocionado discurso na inauguração de obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. A ministra agradeceu ao público que a aplaudiu por diversas vezes, debaixo de chuva. "Gostaria de agradecer a solidariedade e a força que vocês têm me dado, muito obrigado a todos, do fundo do coração", disse. A palavra "coração" foi usada diversas vezes pela ministra.
Ela disse que o Brasil "estava parado" e voltou a crescer com o governo Lula, referindo-se à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), inaugurada hoje em Manguinhos, no âmbito do PAC, como "uma obra fantástica, que mostra a dignidade no tratamento ao povo brasileiro". Segundo ela, "o PAC era isso, resolver onde mais precisava". Dilma disse ainda que "hoje celebramos uma forma de fazer política que tem no coração e humanização da vida das pessoas o seu maior compromisso". Mandou ainda "um abraço, do coração" para o público que aplaudiu e gritou seu nome diversas vezes.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Lula inaugura as primeiras grandes obras do PAC no Rio

Vladimir Platonow - Da Agência Brasil -No Rio de JaneiroO presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa hoje (29) da inauguração das primeiras grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na cidade do Rio. A partir das 10h, ele estará no Complexo de Favelas de Manguinhos, onde serão entregues quatro novas instalações.Sem obras do PAC, vizinhos do Complexo do Alemão, no Rio, sentem-se o "primo pobre"Vão ser abertos ao público o Centro Vocacional Tecnológico, que oferecerá vagas a 1.500 alunos, em 17 cursos profissionalizantes, um parque aquático com duas piscinas e ginásio esportivo, uma super Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com serviços de saúde 24 horas, e um Posto de Orientação Urbanística e Social (Pouso) para controlar a expansão e a construção de imóveis na comunidade.Por volta do meio-dia, Lula almoça com o governador Sérgio Cabral, secretários e ministros no Palácio Laranjeiras. Em seguida, às 15h, o presidente inaugura mais um conjunto de obras, desta vez no Complexo do Alemão.Ali vão ser entregues 56 apartamentos - com dois quartos e 58 metros quadrados - e aberto o Centro de Geração de Renda, destinado a facilitar a contratação dos trabalhadores por empresas interessadas, além de abrigar instalações para microcrédito, incubadora de novos negócios e serviços de apoio.Até 2010, será investido cerca de R$ 1 bilhão em obras do PAC nas comunidades do Alemão e de Manguinhos. O principal objetivo é levar serviços básicos e infraestrutura, beneficiando diretamente 40 mil famílias e ajudando a diminuir os altos índices de violência nessas duas regiões.Para o presidente da Associação dos Moradores da Favela Nova Brasília, Alcides de Almeida, conhecido na comunidade como Cidinho, as obras do Complexo do Alemão estão mudando até a auto-estima dos jovens, que ficaram estigmatizados pela imagem de violência que a região adquiriu nos últimos anos."Hoje você passa em qualquer rua do Complexo do Alemão e vê valas negras, colégios abandonados, sem creche, sem estrutura nenhuma. Então o jovem que desce para um baile na zona sul não gosta de trazer sua namorada, por vergonha. A partir do momento em que está sendo feito esse melhoramento, já mexe com a estrutura deles", contou Cidinho.Segundo ele, o abandono de anos acabou criando um círculo vicioso, ao permitir o crescimento da violência e o consequente fechamento de diversas fábricas que funcionavam no local, com milhares de trabalhadores, grande parte da própria comunidade."Só a fábrica da Coca-Cola empregava 3 mil funcionários. Daqui saíram várias firmas, e os pais desses jovens ficaram desempregados. E agora eles ganham novamente a oportunidade de ter a carteira assinada com as obras", afirmou.A chegada de obras, investimentos e vagas de trabalho, para o líder comunitário, é a solução para combater a violência no Complexo do Alemão, que por muitos anos ficou conhecido como "a fortaleza do tráfico" e foi palco de confrontos sangrentos entre polícia e criminosos, com um saldo de centenas de mortos."Se você traz a educação, o desenvolvimento, o emprego, os jovens não querem se envolver com coisas erradas. Eles querem construir coisas boas. Caveirão [veículo blindado da polícia] e brutalidade só atrapalham e espantam", disse.
Lula inaugura as primeiras grandes obras do PAC no Rio

Vladimir Platonow - Da Agência Brasil -No Rio de JaneiroO presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa hoje (29) da inauguração das primeiras grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na cidade do Rio. A partir das 10h, ele estará no Complexo de Favelas de Manguinhos, onde serão entregues quatro novas instalações.Sem obras do PAC, vizinhos do Complexo do Alemão, no Rio, sentem-se o "primo pobre"Vão ser abertos ao público o Centro Vocacional Tecnológico, que oferecerá vagas a 1.500 alunos, em 17 cursos profissionalizantes, um parque aquático com duas piscinas e ginásio esportivo, uma super Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com serviços de saúde 24 horas, e um Posto de Orientação Urbanística e Social (Pouso) para controlar a expansão e a construção de imóveis na comunidade.Por volta do meio-dia, Lula almoça com o governador Sérgio Cabral, secretários e ministros no Palácio Laranjeiras. Em seguida, às 15h, o presidente inaugura mais um conjunto de obras, desta vez no Complexo do Alemão.Ali vão ser entregues 56 apartamentos - com dois quartos e 58 metros quadrados - e aberto o Centro de Geração de Renda, destinado a facilitar a contratação dos trabalhadores por empresas interessadas, além de abrigar instalações para microcrédito, incubadora de novos negócios e serviços de apoio.Até 2010, será investido cerca de R$ 1 bilhão em obras do PAC nas comunidades do Alemão e de Manguinhos. O principal objetivo é levar serviços básicos e infraestrutura, beneficiando diretamente 40 mil famílias e ajudando a diminuir os altos índices de violência nessas duas regiões.Para o presidente da Associação dos Moradores da Favela Nova Brasília, Alcides de Almeida, conhecido na comunidade como Cidinho, as obras do Complexo do Alemão estão mudando até a auto-estima dos jovens, que ficaram estigmatizados pela imagem de violência que a região adquiriu nos últimos anos."Hoje você passa em qualquer rua do Complexo do Alemão e vê valas negras, colégios abandonados, sem creche, sem estrutura nenhuma. Então o jovem que desce para um baile na zona sul não gosta de trazer sua namorada, por vergonha. A partir do momento em que está sendo feito esse melhoramento, já mexe com a estrutura deles", contou Cidinho.Segundo ele, o abandono de anos acabou criando um círculo vicioso, ao permitir o crescimento da violência e o consequente fechamento de diversas fábricas que funcionavam no local, com milhares de trabalhadores, grande parte da própria comunidade."Só a fábrica da Coca-Cola empregava 3 mil funcionários. Daqui saíram várias firmas, e os pais desses jovens ficaram desempregados. E agora eles ganham novamente a oportunidade de ter a carteira assinada com as obras", afirmou.A chegada de obras, investimentos e vagas de trabalho, para o líder comunitário, é a solução para combater a violência no Complexo do Alemão, que por muitos anos ficou conhecido como "a fortaleza do tráfico" e foi palco de confrontos sangrentos entre polícia e criminosos, com um saldo de centenas de mortos."Se você traz a educação, o desenvolvimento, o emprego, os jovens não querem se envolver com coisas erradas. Eles querem construir coisas boas. Caveirão [veículo blindado da polícia] e brutalidade só atrapalham e espantam", disse.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Crivella cobra instalação de comissão sobre pacto federativo
O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB – RJ) – Senador Inácio Arruda, eu vim aqui para falar uma coisa, mas antes eu gostaria de parabenizar o Senador Magno Malta por esse trabalho, por essa cruzada extraordinária que ele tem feito em favor das crianças, em favor do povo brasileiro. Ele tem lutado, muitas vezes até sozinho, nessa campanha, mas ele cresce diante desses desafios, enfrenta tudo. Já participou da CPI do Narcotráfico, tem experiência, é valente, é um homem de fé. Portanto, outro melhor não poderia estar desempenhando essa função. Peço a Deus e tenho certeza de que, com a graça de Deus e a força do povo, ele vai contribuir decisivamente para que o Brasil crie instrumentos para erradicar definitivamente esse hediondo crime contra a vida de nossas crianças.
Sr. Presidente, eu aqui vim fazer um apelo, porque, há um ano e meio, venho lutando para instalarmos no Senado Federal uma comissão que possa discutir o pacto federativo. Essa comissão, na semana passada, foi votada e aprovada. E aqui faço um apelo aos Srs. Líderes para indicarem, cada partido, três membros, e podermos nos debruçar sobre esse tema, que é dos mais relevantes e diz respeito aos interesses concretos de cada brasileiro. Não é apenas o arcabouço econômico, mas diminuirmos a tristeza, a angústia, a penúria que muitos desses 5.564 Municípios vivem hoje. E até já se tornou um termo comum dizer que os prefeitos vêm à Brasília com o “pires na mão”.
Agora mesmo, estava recebendo um altivo Prefeito do Município de Belford Roxo, na baixada fluminense, Alcides Rolim. Ele vem aqui penalizado, amargurado, entristecido porque, no seu Município, com 600 mil habitantes, apenas 30% têm água encanada.
Então, o senhor imagine! Neste Brasil tão rico, neste Brasil do pré-sal, mas também tão mal dividido, com tanta concentração de poder e renda, na baixada fluminense, no Município de Belford Roxo, de 600 mil habitantes, só 180 mil têm água em casa. O restante, 520 mil ou 420 mil, não possui sequer água nas torneiras das suas casas. A água ou é conseguida a uma distância de uma fonte qualquer, ou de poço, muitas vezes contaminado, porque também não há esgoto, e essas pessoas usam fossas, e essas fossas acabam percolando para o lençol freático.
Então, Sr. Presidente, como é que um Município com 600 mil habitantes não tem dinheiro para investir em saneamento? Isso é pacto federativo. Isso é distribuição de recursos fiscais.
Nós precisamos reestudar isso. E não é só isso não, Sr. Presidente. Talvez nós possamos adotar um pacto federativo semelhante ao que existe nos Estados Unidos. Lá, a política judiciária, o Código Penal é determinado nos Estados. Aliás, nos Estados Unidos, existe até o Senado Estadual. A legislação é bicameral no próprio Estado. Há os Deputados e os Senadores. Então, pode ser até carteira de motorista. Um jovem no interior de um país mais rural pode não estar preparado para dirigir automóvel, mas pode estar em São Paulo, com 15 ou 16 anos. Por quê? Porque ele tem muito mais contato com o trânsito, com o automóvel, com os veículos, porque o pai e a mãe têm carro, um irmão. Pode ser que tudo isso seja discutido em um novo pacto federativo.
Então, faço aqui um apelo, Sr. Presidente: que possamos instalar rapidamente esta comissão e nos debruçar sobre o tema. O senhor sabe que a Constituição Federal tem três artigos que tratam disso: arts. 22, 23 e 24. Esses três artigos falam das atribuições específicas da União: das concorrentes e das comuns. Esses três artigos são vagos. Há o §1º do art. 25 que, inclusive, diz que serão atribuição do Estado todas as atribuições não proibidas na Constituição. Isso é muito vago e causa conflito de toda espécie entre os entes federativos, para não citar aqui a guerra fiscal, que coloca brasileiros contra brasileiros, tentando atrair recursos, empreendimentos e investimentos para sua terra.
Tudo isso deve ser debatido nesta Casa. Este é o fórum. Esta é a agenda positiva. O Senado Federal deve isso à Nação, acho que a nossa Legislatura. Devemos levar essa discussão e, daqui a 120 dias, apresentarmos, para ser votado e discutido, um novo projeto de pacto federativo. É muito melhor do que ficarmos envolvidos aqui, toda hora, em escândalos, sendo pautados, muitas vezes, por uma imprensa apenas interessada em vender jornal com uma manchete sensacionalista.
Sr. Presidente, então, fica aqui o meu apelo aos Líderes desta Casa.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigado.
Da Redação / Agência Senado
Crivella cobra instalação de comissão sobre pacto federativo
O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB – RJ) – Senador Inácio Arruda, eu vim aqui para falar uma coisa, mas antes eu gostaria de parabenizar o Senador Magno Malta por esse trabalho, por essa cruzada extraordinária que ele tem feito em favor das crianças, em favor do povo brasileiro. Ele tem lutado, muitas vezes até sozinho, nessa campanha, mas ele cresce diante desses desafios, enfrenta tudo. Já participou da CPI do Narcotráfico, tem experiência, é valente, é um homem de fé. Portanto, outro melhor não poderia estar desempenhando essa função. Peço a Deus e tenho certeza de que, com a graça de Deus e a força do povo, ele vai contribuir decisivamente para que o Brasil crie instrumentos para erradicar definitivamente esse hediondo crime contra a vida de nossas crianças.
Sr. Presidente, eu aqui vim fazer um apelo, porque, há um ano e meio, venho lutando para instalarmos no Senado Federal uma comissão que possa discutir o pacto federativo. Essa comissão, na semana passada, foi votada e aprovada. E aqui faço um apelo aos Srs. Líderes para indicarem, cada partido, três membros, e podermos nos debruçar sobre esse tema, que é dos mais relevantes e diz respeito aos interesses concretos de cada brasileiro. Não é apenas o arcabouço econômico, mas diminuirmos a tristeza, a angústia, a penúria que muitos desses 5.564 Municípios vivem hoje. E até já se tornou um termo comum dizer que os prefeitos vêm à Brasília com o “pires na mão”.
Agora mesmo, estava recebendo um altivo Prefeito do Município de Belford Roxo, na baixada fluminense, Alcides Rolim. Ele vem aqui penalizado, amargurado, entristecido porque, no seu Município, com 600 mil habitantes, apenas 30% têm água encanada.
Então, o senhor imagine! Neste Brasil tão rico, neste Brasil do pré-sal, mas também tão mal dividido, com tanta concentração de poder e renda, na baixada fluminense, no Município de Belford Roxo, de 600 mil habitantes, só 180 mil têm água em casa. O restante, 520 mil ou 420 mil, não possui sequer água nas torneiras das suas casas. A água ou é conseguida a uma distância de uma fonte qualquer, ou de poço, muitas vezes contaminado, porque também não há esgoto, e essas pessoas usam fossas, e essas fossas acabam percolando para o lençol freático.
Então, Sr. Presidente, como é que um Município com 600 mil habitantes não tem dinheiro para investir em saneamento? Isso é pacto federativo. Isso é distribuição de recursos fiscais.
Nós precisamos reestudar isso. E não é só isso não, Sr. Presidente. Talvez nós possamos adotar um pacto federativo semelhante ao que existe nos Estados Unidos. Lá, a política judiciária, o Código Penal é determinado nos Estados. Aliás, nos Estados Unidos, existe até o Senado Estadual. A legislação é bicameral no próprio Estado. Há os Deputados e os Senadores. Então, pode ser até carteira de motorista. Um jovem no interior de um país mais rural pode não estar preparado para dirigir automóvel, mas pode estar em São Paulo, com 15 ou 16 anos. Por quê? Porque ele tem muito mais contato com o trânsito, com o automóvel, com os veículos, porque o pai e a mãe têm carro, um irmão. Pode ser que tudo isso seja discutido em um novo pacto federativo.
Então, faço aqui um apelo, Sr. Presidente: que possamos instalar rapidamente esta comissão e nos debruçar sobre o tema. O senhor sabe que a Constituição Federal tem três artigos que tratam disso: arts. 22, 23 e 24. Esses três artigos falam das atribuições específicas da União: das concorrentes e das comuns. Esses três artigos são vagos. Há o §1º do art. 25 que, inclusive, diz que serão atribuição do Estado todas as atribuições não proibidas na Constituição. Isso é muito vago e causa conflito de toda espécie entre os entes federativos, para não citar aqui a guerra fiscal, que coloca brasileiros contra brasileiros, tentando atrair recursos, empreendimentos e investimentos para sua terra.
Tudo isso deve ser debatido nesta Casa. Este é o fórum. Esta é a agenda positiva. O Senado Federal deve isso à Nação, acho que a nossa Legislatura. Devemos levar essa discussão e, daqui a 120 dias, apresentarmos, para ser votado e discutido, um novo projeto de pacto federativo. É muito melhor do que ficarmos envolvidos aqui, toda hora, em escândalos, sendo pautados, muitas vezes, por uma imprensa apenas interessada em vender jornal com uma manchete sensacionalista.
Sr. Presidente, então, fica aqui o meu apelo aos Líderes desta Casa.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigado.
Da Redação / Agência Senado
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